quinta-feira, 3 de junho de 2010

sexta-feira, 28 de maio de 2010

sábado, 22 de maio de 2010

2. Formação de Professores

2.1 - Formação Inicial

Sendo um dos pontos fracos da implementação do projecto Magalhães o facto de os professores do 1º CEB não terem formação específica na área das TIC, nem tão pouco um espaço por forma a existir um contacto com o computador Magalhães, foi feito o levantamento dos conteúdos das Unidades Curriculares (UC) relacionadas com esta temática e leccionadas nos Cursos de Formação Inicial em Educação Básica.
Este levantamento abrange as Escolas Superiores de Educação dos Institutos Politécnicos do país e prende-se apenas com as UC de carácter obrigatório, fazendo igualmente referência ao ano e semestre correspondentes.


Infelizmente não conseguimos aceder a todos os conteúdos programáticos, uma vez que nem todos estão disponíveis online. Como podemos verificar, e apesar de grande parte dos cursos contemplarem no seu plano de estudos UC relacionadas com as TIC, nenhum dos seus conteúdos refere especificamente a utilização do computador Magalhães em contexto de sala de aula. Existem algumas UC que fazem referência ao tipo de software desenvolvido mas nunca concretizando para o computador em estudo.

2.2 - Acções Desenvolvidas

1. Enquadramento teórico do computador Magalhães

1.1 Contextualização histórica do computador Magalhães


A iniciativa e.escolinha faz parte do Plano Tecnológico em implementação em Portugal. Este plano constitui uma "agenda de mudança para a sociedade portuguesa" com o objectivo último de modernizar Portugal e abrange empresas, famílias e instituições.

A 24 de Novembro de 2005, foi aprovado em Conselho de Ministros, o Plano Tecnológico, um documento que propõe um conjunto de estratégias com vista ao crescimento e competitividade baseado na promoção do Conhecimento, da Tecnologia e da Inovação.

De entre as medidas do Plano Tecnológico no âmbito da Investigação e Ensino, no ponto que diz respeito ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico, encontra-se o programa e.escola cujos objectivos são "facilitar o acesso à sociedade de informação e promover a mobilidade". Para tal são disponibilizados equipamentos e programas informáticos, bem como ligações à Internet em Banda Larga com condições favoráveis.

O programa e.escola integra várias iniciativas que se dirigem diferentes grupos de beneficiários.

e.oportunidades - cidadãos adultos inseridos no programa Novas Oportunidades;
e.escola e e.escolinha - alunos do ensino básico e secundário;
e.professor - docentes do pré-escolar, básico e secundário;
e.juventude - Associações Juvenis e Associações de Estudantes;
beneficiários com necessidades educativas especiais de carácter permanente.

No dia 30 de Julho de 2008 foi lançado o programa e.escolinha.
Este programa resulta de uma parceira entre o Governo, a Intel, os principais operadores de telecomunicações, a Microsoft, a Caixa Mágica e as autarquias aderentes.
No âmbito deste programa, meio milhão de alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico irão receber o novo computador português de baixo custo desenvolvido para alunos do 1º CEB (o Magalhães). Assim, o projecto terá como principais objectivos:

  • Perspectivar modos de utilizar as TIC com os alunos na escola, tirando partido do computador Magalhães;

  • Identificar aspectos relevantes a ter em conta quando se planeiam actividades com as TIC na sala de aula;

  • Criar hábitos de procura, análise e partilha de informação.

Para mais informações poderá consultar http://www.planotecnologico.pt/

De seguida apresentaremos um conjunto de pontos, fortes e fracos, que poderão ajudar a percepcionar de forma mais concreta os motivos que poderão levar, ou não, à utilização do computador Magalhães no contexto de sala de aula.

Relativamente aos pontos fortes conseguimos identificar os seguintes:
  • Igualdade de Oportunidades face ao acesso a novas tecnologias;

  • Promover o acesso à Internet;

  • Maior motivação para as actividades escolares;

  • Permitir uma familiarização precoce com o mundo digital;

  • Oportunidade de criar uma revolução conceptual nas escolas;

  • Meio privilegiado de alargar conhecimentos;

  • Desenvolvimento de novas competências nos professores e alunos;

  • Os alunos podem fazer trabalhos diferentes em casa (ex: fotografar a freguesia, ilustrar uma história, obter categorias de objectos);

  • Criação de rotinas de trabalho com os alunos;

  • Possibilidade de promoção de igualdade quando os recursos financeiros são insuficientes, consoante as regiões;

  • Cultura organizacional das escolas.

Quanto aos pontos fracos, assinalamos os seguintes:

  • Discrepância entre orientações políticas e medidas concretas;

  • Inexistência de aparelhos em número suficiente na sala de aula;

  • Utilização incorrecta do computador fora do contexto escolar;

  • Falta de formação dos professores;

  • Insuficiente adaptabilidade aos alunos com Necessidades Educativas Especiais;

  • Incapacidade de ligar simultaneamente um número elevado de computadores à corrente eléctrica;

  • Falta de apoio pedagógico quer a alunos quer a professores;

  • Ausência de Internet em algumas escolas;

  • Rápida desactualização dos equipamentos.

Do papel para o Magalhães

1. Enquadramento teórico do computador Magalhães

1.1 Contextualização histórica do computador Magalhães
1.2 Sucessos e constrangimentos do projecto

2. Formação de Professores

2.1 Formação inicial
2.1.1 Cursos de Formação Inicial de Professores do 1º CEB (análise dos programas das cadeiras do curso)
2.2 Acções desenvolvidas
2.2.1 Ministério da Educação
2.2.2 Centros de Formação e outras Instituições
2.2.3 Agrupamentos de Escolas